segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Momentos da nossa Feira do Livro

Feiradolivro

Decorreu, entre 12 e 16 de dezembro, a nossa Feira do Livro. Alunos e professores vivenciaram momentos únicos que associaram a leitura a um variado leque de temáticas, dos direitos humanos à ciência, sempre em trabalho colaborativo.

 

No dia 13 de dezembro, ouviram-se Leituras de paz em tempos de guerra numa sessão que teve por tema a Primeira Guerra Mundial. Os alunos do 9.º A e a sua professora de História, Paula Marques, trouxeram os seus conhecimentos e reflexões sobre este assunto até ao espaço da Biblioteca Escolar, onde também puderam ouvir o conto O melhor presente de natal de sempre, de  Michael Morpurgo, no qual uma carta datada de 24 de dezembro de 1914 conta as tréguas vividas nas trincheiras por alemães e ingleses.

Uma verdadeira lição de respeito e tolerância com futebol à mistura!

 

Os alunos do Clube Ciência Viva, da Educação Especial, bem como outros alunos em visita à Feira do Livro no espaço da BE experimentaram ciência e leitura, numa sessão do projeto Newton gostava de ler!. Foi uma "experiência emulsionante", já que o conto tradicional "Na tacinha de natas" lhes permitiu conhecer dois tipos de emulsão: as natas e a manteiga. Os alunos ouviram ler, testaram o processo químico  implicado na passagem das natas à manteiga e, no final, provaram o resultado.

Foi bem divertido!

 

Ainda no dia 13 de dezembro, aconteceu um workshop de ideias sobre os Direitos Humanos e os Deveres Humanos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos esteve a par da Carta Universal dos Deveres e Obrigações dos Seres Humanos, publicada pela Fundação José Saramago, com base nas suas palavras e nas suas ideias sobre o tema. A professora Alexandra Vieira, coordenadora do Clube Europeu e professora de História, e a Biblioteca Escolar, proporcionaram ao alunos do 10.ºE  a descoberta da literatura como ferramenta de combate e de defesa de Direitos Humanos.

Formar cidadãos é preciso!

 

A sessão IV do Clube de Leitura aconteceu nos dias 14 e 15 de dezembro. 

Os alunos  do 8.ºA, que iniciaram as suas leituras de A ilha do tesouro, de Robert Louis Stevenson, em setembro, puderam, agora partilhar leituras em voz alta, numa sessão que verdadeiramente lhes deu voz. 

A aluna Matilde Carvalho quis partilhar a sua experiência e escreveu um texto sobre a partciipação na primeira sessão dedicada a esta obra. Aqui ficam as suas palavras:

"No dia 28 de setembro, quarta-feira, fomos informados pela professora de Português (Graça Alves) de que, por volta das 9.05h da manhã, nos deveríamos deslocar à biblioteca da Escola Secundária de Barcelinhos, para participarmos na terceira sessão do nosso Clube de Leitura, orientada pela professora bibliotecária Alice Azevedo.

Assim que todos os membros do clube se sentaram nos seus lugares, a professora Alice começou a introduzir o tema daquela sessão e descobrimos que estava, de alguma forma, relacionado com piratas. Uma coisa com a qual todos estávamos intrigados era por que razão havia um baú do tesouro pousado numa mesa junto de alguns livros de piratas, que a professora tinha usado como exemplo.

Após alguns minutos, a professora Alice explicou-nos como seria a atividade principal da sessão: teríamos de nos dividir em grupos de três pessoas, cada grupo teria um enigma para resolver e a sua resposta iria estar em algum lugar espalhado pela biblioteca. Assim, após cada grupo responder ao enigma, todos se foram sentar no respetivo lugar e, apresentadas as propostas de cada grupo, o enigma foi desvendado.

Como todos acertaram, a professora pôde abrir o baú, dentro do qual se encontrava o livro A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson. O compromisso foi que, até à sessão seguinte sessão, cada um iria de ter de expressar a sua opinião sobre o livro.

Achei a experiência da caça ao tesouro interessante, pois pudemos divertir-nos e aprender ao mesmo tempo. Porém, a ideia de lermos todos o mesmo livro não me agradou muito; de facto, se por um lado é bom, pois podemos ouvir opiniões de pessoas diferentes que podem não achar o mesmo que nós, por outro lado, não podemos descobrir novas histórias, novos relatos nem novas experiências de leitura. "

Os alunos do 11.ºE realizaram a leitura de O velho que lia romances de amor, de Luis Sepúlveda e, nesta sessão IV, partilharam experiências e dedicaram-se à criação de booktrailers do livro lido.

Aguardamos com curiosidade os filmes publicitários desta extraordinária obra!

 

A manhã de quarta-feira, dia 14 de dezembro, foi dedicada à animação de leitura com Contos pelo Ambiente. Os alunos do 11.ºTR, orientados pela sua professora de ADR, Celeste Aires,  e pela Biblioteca Escolar, transformaram obras de literatura infantil em teatro de sombras, em narrativas encenadas e em teatro de figuras de papel, deliciando os alunos do 1.º e 2.º anos da EB de S. Brás e as suas professoras titulares de turma, Isaura Campos e Paula Sendim. 

As obras A árvore generosa, de Shel Silverstein, Ainda nada?, de de Christian Voltz, Dança quando chegares ao fim - Bons conselhos de amigos animais, de Richard Zimler e Bernardo Carvalho, e Jaime e as bolotas, de Tim Bowley e Inés Vilpi ganharam vida. 

Foram momentos mágicos!

 

Escrever é olhar e dar a olhar foi o mote para uma oficina de escrita criativa, no dia 15 de dezembro, com os alunos das turmas 11.ºA e 11.ºC, acompanhadas pelos docentes Helena Trigueiros e António Mendes, que dinamizou a oficina.
Esta oficina explora a interligação entre movimentos do olhar e dinâmicas do pensamento para exercitar, de forma consciente, os processos de invenção, elaboração, composição e expressão escrita de pensamentos.
Após uma explicação inicial da ligação entre pensar e olhar a partir de uma pintura de Magritte, seguiu-se um exercício coletivo de invenção e elaboração de pensamentos ao qual se seguiu um exercício individual de aplicação com a criação e redação de uma sequência argumentativa.

Agradecemos ao professor António Mendes, extraordinário colaborador da Biblioteca Escolar!

 

Cartaz-Blogue

"Ler engrandece a alma!"

Voltaire

domingo, 11 de dezembro de 2022

Feira do Livro 2022

 

CartazFeiradoLivro

Estão todos convidados para a Feira do Livro que decorre entre os dias 12 e 16 de dezembro, na Biblioteca Escolar António Ferraz, na Escola Secundária de Barcelinhos.

Para além das visitas livres ou em contexto de turma, acontecerão muitos momentos mágicos em torno dos livros, daquilo que nos proporcionam e ensinam, dinamizados em colaboração entre a Biblioteca Escolar e os docentes:

Leituras de paz em tempos de guerra

Histórias de paz

Apresentação de trabalhos sobre a Primeira Guerra Mundial (alunos do 9.ºA e professora Paula Marques)

Animação de leitura do conto O melhor presente de natal de sempre, de Michael Morpurgo (Biblioteca Escolar)

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Newton gostava de ler! - Experiência emulsionante

Newtongostavadeler

Leitura e ciência na Biblioteca Escolar (Biblioteca Escolar,  Clube Ciência Viva e  Educação Especial, professoras Celeste Aires, Susana Freitas e Carla Grande)

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Hora do conto ambiental

Contos ambientais

Animação de leitura de quatro contos ambientais destinada aos alunos  do 1.º e 2.º anos da Escola Básica de S. Brás (Sessão dinamizada pelos alunos do 11.º ano do curso de Turismo Ambiental e Rural, orientados pela sua professora de ADR, Celeste Aires, e pela Biblioteca Escolar)

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Clube de Leitura "Entre páginas"

Clube de leitura-sessãoIV

Sessão de partilha de leituras iniciadas em setembro e outubro (Biblioteca Escolar, professoras Graça Alves e Filipa Capa e alunos do 8.ºA e 11.ºE)

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Direitos Humanos vs Deveres Humanos

Sessão-DireitosHumanos-Saramago

Sessão de debate e reflexão comparativa entre a Declaração universal dos direitos humanos , da ONU, e a Carta universal dos deveres e obrigações dos seres humanos , de José Saramago  (Clube Europeu, Biblioteca Escolar, professora Alexandra Vieira e alunos do 10.ºE)

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Oficina de escrita

escrita-criativa

Oficina de escrita dinamizada pelos professor António Mendes (Alunos do 11.º A  e 11.º C, professora Helena Trigueiros)

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Contamos com a vossa presença! 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Os Direitos Humanos na Biblioteca Escolar

 

ONU

O Dia dos Direitos Humanos é assinalado pela comunidade internacional a 10 de dezembro para comemorar a data da adoção, em 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), por parte da Assembleia das Nações Unidas.

10 de dezembro é também o Dia Nacional dos Direitos Humanos, instituído pela Assembleia da República (Resolução n.º 69/98, de 22 de dezembro).

 

O cinema na luta pelos Direitos Humanos

Fimesdireitoshumanos

A partir de 5 de dezembro, na Biblioteca Escolar António Ferraz, a par da Maratona de Cartas 2022, todos os alunos, de forma autónoma ou em sessões agendadas pelos seus professores, poderão assistir a extraordinárias obras cinematográficas.

All invisible children (Crianças invisíveis) é um trabalho de conjunto que juntou produtores italianos, a UNICEF, o Programa Alimentar Mundial e um grupo de realizadores à volta de um manifesto de apoio a crianças em vários pontos do planeta, entre os quais Brasil, China, Sérvia, e Estados Unidos da América. Os filmes, sobre crianças que lidam todos os dias com as maiores atrocidades, são assinados por realizadores de renome:  Kátia Lund, Stefano Veneruso, Jordan Scott, Mehdi Charef, Emir Kusturica, Spike Lee, John Woo e Ridley Scott.

 

Human, de Yann Arthus-Bertrand, com mais de duas mil entrevistas em 60 países dão vida a este comovente documentário que reflete o que somos e o que queremos, não só como indivíduos, mas como sociedade.

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direitosdevereshumanos

No dia 13 de dezembro, a professora Alexandra Vieira, coordenadora do Clube Europeu, em parceria com a Biblioteca Escolar, promoverá a discussão comparativa de dois importantes documentos, levando os alunos à reflexão não só sobre os Direitos, mas também sobre os Deveres Humanos. A Declaração universal dos direitos humanos, instituída pelas Nações Unidas em 1948, e a Carta universal dos deveres e obrigações dos seres humanos, publicada em 2017 pela Fundação José Saramago, com base no discurso de José Saramago aquando da entrega do Prémio Nobel da Literatura, em 1998, estarão no centro da reflexão.

Direitos Humanos - Maratona de Cartas 2022

AmnistiaInternacional

A Maratona de Cartas é o maior evento de direitos humanos organizado pela Amnistia Internacional.

Nos últimos meses de cada ano, pretende-se que milhões de pessoas em todo o mundo se juntem a este movimento, colaborem na construção de um mundo mais justo e atuem em defesa de pessoas e comunidades em risco. Para que isso aconteça, poderão divulgar o movimento junto dos seus conhecidos, assinar petições, escrever cartas e organizar eventos.

A Maratona de Cartas 2022 decorre, em Portugal, de 1 de novembro de 2022 até 31 de janeiro de 2023 e, à semelhança de anos anteriores, a Biblioteca Escolar António Ferraz e toda a comunidade educativa associam-se a esta causa.

MaratonaCartas

Todos os professores, assistentes operacionais, encarregados de educação e seus educandos poderão assinar online as cinco petições que em muito contribuirão para solucionar as situações de violação dos direitos humanos pelas quais nos batemos este ano.

É importante que os alunos apenas assinem estas petições acompanhados dos seus encarregados de educação e que possam eles também assinar e, assim, fazer parte deste movimento. Contudo, mensagens escritas e ilustradas poderão ser criadas com os professores e enviadas para a Amnistia Internacional.casos

 

Porque todos temos o dever de ser ativistas, conheçam os cinco casos que necessitam do nosso apoio este ano:

Nasser Zefzafi é uma das figuras mais conhecidas de um movimento cívico que exige melhorias socioecónomicas para Marrocos. Contudo, devido às suas ações pacíficas em defesa dos direitos de todos, foi detido e condenado a 20 anos de prisão. Deve ser imediatamente libertado.

 

Luis Manuel Otero Alcántara é um artista afro-cubano e autodidata, que publicou um vídeo online afirmando que iria juntar-se a uma manifestação pacífica em Cuba. Acabou por ser detido e levado para uma prisão de segurança máxima, onde se encontra até hoje. Deve ser imediatamente libertado.

 

Dorgelesse nunca tinha participado numa manifestação, mas, em setembro de 2020, as condições socioeconómicas nos Camarões motivaram-na a juntar-se a uma pela primeira vez. Por ter ousado manifestar-se pacificamente, Dorgelesse está a cumprir uma pena de 5 anos de prisão. Deve ser imediatamente libertada.

 

Em junho de 2021, Chow Hang-tung pediu para que, nas redes sociais, fossem acesas velas em memória de todos os manifestantes que perderam a vida no massacre de Tiananmen, em 1989. Por essa ação pacífica, encontra-se a cumprir pena de prisão. Deve ser imediatamente libertada.

 

Aleksandra decidiu que não podia continuar em silêncio face à invasão russa da Ucrânia. Devido a um protesto pacífico, neste momento está detida em condições terríveis e arrisca-se a uma pena de prisão que pode ir até aos 10 anos. Aleksandra deve ser imediatamente libertada.

Para que todos possam assinar esta petição em nome da Escola Secundária de Barcelinhos, no momento da assinatura, deverá ser inserido o código CQ9J.

 

Alerta-se para a necessidade de os alunos apenas assinarem estas petições com o conhecimento dos seus encarregados de educação.

 

Assinem as petições aqui.

Também poderão ser enviadas mensagens solidárias aqui.